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Calcário de flores despidas
nos homens com cio já purificado
o silêncio do barro
em lãminas de aço róseo
e nas mãos o óbolo último
onde se perde a asa de outrora
anónima e vazia
desflhando relâmpagos sobre mim.
.
Se o paõ for invadido pelo sal
vejo frágeis pulmões em agonia
no silêncio que irá prostituir as palavras.
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