domingo, 10 de fevereiro de 2008

Livros III

Onde se perde a asa
Calcário de flores despidas
nos homens com cio já purificado
o silêncio do barro
em lãminas de aço róseo
e nas mãos o óbolo último
onde se perde a asa de outrora
anónima e vazia
desflhando relâmpagos sobre mim.
.
Se o paõ for invadido pelo sal
vejo frágeis pulmões em agonia
no silêncio que irá prostituir as palavras.

Sem comentários: